terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Explicações sobre Citronela

CITRONELA DE JAVA

Nomes populares e científicos: citronela-de-java (Cymbopogon winterianus) e citronela-do- ceilão (Cymbopogon nardus)
Família: Gramíneas
Clima: tropical

Solo: não é muito exigente, mas recomenda-se plantio em solo fértil e úmido
Luminosidade: exige sol pleno, a planta não vai bem à sombra
Propagação: divisão de touceiras, em qualquer época do ano
Regas: quando não há chuvas, regar 4 vezes por semana
Espaçamento para plantio: 1 metro entre as mudas
Replantio: a cada 3 anos

A citronela é uma planta aromática que ficou bem conhecida por fornecer matéria-prima (óleo
essencial) para a fabricação de repelentes contra mosquitos e borrachudos. Considerado um
ótimo repelente, o óleo da citronela é rico geraniol e citronelal.
Há quem pergunte se apenas cultivando a citronela no jardim é possível usufruir do poder
repelente da planta. A resposta é sim, mas com uma ressalva: para que o resultado seja positivo, é preciso plantar a citronela no caminho percorrido pelo vento, de forma que leve
o aroma até o local de onde desejamos manter os mosquitos afastados.
Uma outra forma de aproveitar o poder repelente da planta é fazer um chá com as folhas da
planta e usá-lo para limpar o chão, passar em parapeitos de janelas, etc.
No mercado, podemos encontrar vários produtos fabricados com óleo de citronela, entre eles:


* loções e óleos repelentes, utilizados principalmente no verão, em regiões litorâneas, onde há
grande incidência de mosquitos e borrachudos
O método industrial de extração do óleo essencial da citronela é conhecido como "arrasto de
vapor". As folhas são colocadas em um recipiente e passam a receber vapor d'água
constantemente. A água é aquecida em uma caldeira. Ao passar pelas folhas da citronela, o
vapor leva junto o óleo essencial, separado da água, em seguida, por condensação.
Já a extração caseira do óleo essencial da citronela não é muito simples. Segundo informações
da Seção de Plantas Aromáticas do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), pode-se
colocar as folhas com um pouco de água num panela de pressão: o vapor que sair de lá também vai conter óleo essencial. O problema é recolher este vapor, para daí extrair o óleo .
Uma outra dica é que o óleo essencial da citronela é também solúvel em álcool. Assim,
se misturarmos as folhas ao álcool, naturalmente o óleo essencial vai ser liberado. Aqui
o problema é o seguinte: outras substâncias presentes na folha, como clorofila e pigmentos, também são
solúveis em álcool e, neste caso, não teríamos o óleo puro como se obtém por meio do vapor d'água.
Vale destacar mais um detalhe importante: as folhas de citronela possuem uma concentração
mínima de óleo essencial, em torno de 0,5% a 0,6%. Para cada 100 quilos de folhas,
extraem-se no máximo 600 gramas de óleo. Ou seja, tentar extrair pequenas quantidades não é nada viável.
Não confundir com o capim-limão
Ainda é muito comum a confusão entre a citronela e o capim-limão (Cymbopogon citratus) – pelo
nome científico, já deu para perceber que ambas as plantas pertencem ao mesmo gênero.
Embora a aparência seja realmente muito próxima, dá para diferenciá-las pelo aroma: o capim-
limão apresenta um cheiro mais suave, que lembra o limão; enquanto o aroma da citronela é
bem intenso.


Extração do óleo
Método industrial
O método industrial de extração do óleo essencial da citronela é conhecido como "arrasto de vapor".
As folhas são colocadas em um recipiente e passam a receber vapor de água constantemente.
Ao passar pelas folhas da citronela, o vapor leva junto o óleo essencial, que é separado da água por condensação.
Extração caseira
A extração caseira do óleo essencial da citronela não é muito simples. Segundo informações da Seção de Plantas Aromáticas do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), pode-se colocar as
folhas com um pouco de água num panela de pressão: o vapor que sair de lá também vai conter óleo essencial. O problema é recolher este vapor, para daí extrair o óleo.
Diferencial
O óleo essencial da citronela é também solúvel em álcool, sendo liberado se misturarmos as folhas ao álcool.
Porém, por existirem outras substâncias na folha também solúveis em álcool, como clorofila e
pigmentos, não teríamos o óleo puro como se obtém por meio do vapor d'água.


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